No capítulo anterior, conhecemos o cotidiano e os riscos aos quais os catadores são submetidos diariamente para conseguir o sustento de suas famílias. No terceiro episódio da série, vamos mostrar quais as consequências dessa prática para a saúde dos catadores e descobrir que os prejuízos ultrapassam as fronteiras do lixão e comprometem outras áreas, como a saúde e a educação. 

 

Na reportagem, ouvimos que a professora do curso de saúde coletiva da Universidade de Brasília, Vanessa Cruvinel, realiza uma pesquisa com os catadores do Lixão da Estrutural para traçar um diagnóstico dos danos à saúde causados pelo lixão e encaminhá-los ao tratamento. No áudio a seguir, a professora explica que também está começando uma pesquisa com os filhos de catadores. Segundo ela, os impactos do lixão na saúde desse público ultrapassa gerações.

 

 

 

 

Os problemas causados pelo lixão também afetaram a educação na Cidade estrutural. Interditada desde 2012 por vazamentos de gás, a Escola Classe 1 da Estrutural só foi ser reaberta em 2017. O GDF diz ter desembolsado pelo menos R$ 340,97 mil na reforma, que inclui a instalação de 330 metros de canos e de um poço de 2,5 metros de profundidade para captação do gás.

 

 

 Escola Classe 1 da Estrutural ficou fechada durante 5 anos. Foto: Bianca Marinho

 

 

Apesar desse cenário, a reportagem mostrou projetos que trabalham para desenvolver a educação local. É o caso do Instituto Reciclando Sons, projeto que leva educação musical para crianças e jovens gratuitamente. Assista o vídeo de apresentação do instituto:

 

 

 

 

 

Acessibilidade:
Leia o roteiro do episódio 3.